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Iniciamos, em fevereiro, três projetos distintos de artes performativas.

O primeiro, o Artista Residente (AR), remonta ao primeiro ano do PCE e esteve na sua origem, no encontro entre a associação Animateatro e a ESA.
O nosso AR é a Animateatro que se posiciona, culturalmente, como um grupo cuja expressão artística tem eco nas diversas manifestações da Freguesia de Amora e na própria ESA. É a associação nossa vizinha, é o grupo de artes performativas do nosso território.
O AR constitui uma das premissas do programa Indisciplinar a Escola (Eixo C, programa I, do PNA). Terá um papel fundamental no apoio e no desenvolvimento dos projetos artísticos dos alunos, apoiando as suas iniciativas, coadjuvando os coordenadores e docentes de Cidadania e de outras disciplinas, quando solicitado.

AR Animateatro / Turma 8º D

 

O segundo projeto surge da parceria do PCE com o Departamento de Cultura da Câmara Municipal do Seixal e integra-se na candidatura PRR "Operações Integradas em Comunidades Desfavorecidas da AML". A associação Sete Anos está a desenvolver oficinas artísticas com jovens da ESA e, indo ao encontro dos objetivos do PCE, procura promover o desenvolvimento de competências sociais, através da criação artística. Conta com o trabalho interdisciplinar de Cidadania e Desenvolvimento, Educação Visual, Português, Português Língua Não Materna e Apoio Tutorial Específico. É executado em parceria com a Escola Secundária Manuel Cargaleiro.

Projeto Sete Anos Sete Escolas / Turma 9º D

 

O terceiro projeto resulta da parceria promovida pelo PCE junto do Integr(ar)te, apoiado pela Fundação Gulbenkian e que se sustenta nas artes cénicas do Teatro do Oprimido. Para a viabilização desta atividade é condição que o grupo tenha jovens de diferentes nacionalidades. Os alunos serão acompanhados por uma formadora do Integr(ar)te, que inicia o seu trabalho artístico a partir da herança familiar de cada um dos participantes.

Integr(ar)te / Turma 12º E

 

No primeiro semestre de 2022-2023 o PCE deu continuidade aos seus princípios estruturantes, reforçando a ligação ao território de proximidade e promovendo atividades de consolidação do percurso iniciado no ano letivo anterior, percurso ramificado para um mesmo fim: aproximar os jovens às linguagens artísticas, nas suas múltiplas facetas e manifestações.

"É hoje uma certeza comprovada cientificamente que a Arte como expressão pessoal e cultural se apresenta como um instrumento essencial no desenvolvimento social e humanista das crianças e dos jovens, desenvolvendo a perceção e a imaginação, possibilitando a apreensão da realidade do meio envolvente, e desenvolvendo a capacidade critica e criativa, assumindo-se ainda como o instrumento por excelência para educar as emoções". (Plano Nacional das Artes, uma estratégia, um manifesto)

Neste ano letivo, destaca-se a formação do grupo de Teatro da ESA, pensado desde o início do PCE, de acordo com tradição artística local, uma vez que o teatro constituiu uma forte presença, quer no passado da nossa escola quer no nosso concelho.

 

 

Integrada na organização do jornal Interescolar decorreu, no dia 13 de fevereiro, um encontro de alunos de várias escolas com Rui Telmo Gomes, sociólogo e investigador nos domínios da sociologia da arte e cultura e das culturas juvenis.

A ESA esteve muito bem representada nesta palestra que decorreu no Auditório da CMS e que versou sobre a "participação no espaço público através da arte e da cultura, enquanto elemento catalisador que pode contribuir para dar voz às comunidades e afirmar a sua participação na vida social e política dos territórios".

As jovens estudantes da ESA falaram sobre as atividades que desenvolvem na escola: música, teatro, jornal, rádio e, ainda, sobre a participação democrática.

Da direita para a esquerda: Manuela António, Isabella Lima, Celiny Santos, Camila Tomáz, Marisa Gaspar e Dejanira Nonato. As alunas presentes participaram no debate com muito empenho e clareza.