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O grupo de teatro En(cena) apresentou o seu espetáculo final no dia 29 de maio, na Sociedade Filarmónica Operária Amorense.
Esta atuação enquadrou-se na 26ª Mostra de Teatro Escolar, organizada pela Câmara Municipal do Seixal, através do projeto Apre(e)nder o Teatro.

En(cena) é um coletivo de jovens que, em conjunto, decide sobre todas as fases que compõem uma representação teatral.
Capacitar os jovens, permitindo-lhes adquirir ferramentas de ação e intervenção tem sido um dos objetivos do PCE, projeto dinamizador do grupo.

O espetáculo baseou-se num excerto da obra de José Saramago, "O ano da morte de Ricardo Reis", aceitando a sugestão dos professores de português da ESA.
O grupo En(cena) quis enquadrar-se nas comemorações dos 50 anos do 25 de abril e, por isso, escolheu o excerto em que a PIDE interroga Ricardo Reis.
A partir daí os jovens atores juntaram uma criação própria sobre a Liberdade.
A finalizar o espetáculo, a contribuição do grupo de percussão da ESA foi fundamental para cantar Liberdade, integrando projetos diferentes da nossa escola.

En(cena) é composto por Luna Coutinho do 8B, Afonso Susini, Daniel Rodrigues e Luana Afonso do 9D, Rafaela Vital do 10A e Ana José do 10H.
O grupo de música contou com as cantoras Lara Portugal do 8C, Manuela Afonso do 12D, os músicos Alexandre Rodrigues do 12B, Liviston Silva do 9B e os convidados João Figueiras e Diego Cardoso.

No dia 7 de junho, o grupo En(cena) partilhou a história com os seus colegas da ESA, representando no Auditório a peça que estreou na SFOA.
Os músicos voltaram a atuar com os atores, celebrando a Liberdade.
Nas luzes e som o nosso querido assistente operacional, Nuno Cruz.

 

 

Feira de Projetos Educativos realizou-se de 14 a 18 de maio, no parque do Serrado.
A Escola Secundária da Amora participou com vários dos seus projetos.

 

Composição do painel do espaço Eventos Performativos, com o módulo 1, concebido e executado pela Beatriz Avelar, João Pato e Margarida Garcia.
Os nossos jovens artistas representaram a liberdade da "madrugada que eu esperava...", (poema de Sophia de Mello Breyner, inscrito na obra), através do rebentar das cadeias que simbolizam o fim da opressão, assim como da censura do lápis azul, representada na cor escolhida para parte do algarismo 2.

 

Grupo de percussão e samba, com atuação nas tardes de 14 e 16 de maio, que contou com o Alexandre Ribeiro, a Ana Carolina, a Diana Freixiela, o Gabriel Campos, a Lívia Silva, o Liviston Silva, a Manuela António, o Marcos Rodrigues, a Maria Eduarda Gonçalves, a Maria Eduarda Marques, a Marta Costa, a Sara Costa e a Yasmin Melão.

 

Momentos de Poesia, no dia 15 de maio, com o grupo de teatro En(cena) e os seus poemas de abril, nas vozes de Ana José, Daniel Rodrigues, Luana Afonso, Rafaela Vital e a convidada Jaciara Alexandrino.

 

A Banda da ESA que, no dia 15 de maio, apresentou o seu espetáculo, contando com a participação de Elda Miguel, Érica Correia, Lara Portugal, Laura Sampaio, Mafalda Cardoso, Manuela António, Pedro Morais, Rafael Kinquela, Riquelme Silva, Yeva Tarasova e o convidado especial, João Figueiras.

 

 

Realizou-se no dia 13 de março a oficina Crioulo, língua da minha casa, língua do meu país que teve como objetivo a valorização da cultura das minorias.

A atividade contou com a presença da turma 7E da escola Paulo da Gama, a convite dos organizadores, jovens das turmas 10E e 10G.

Alguns alunos e alunas das turmas 10E e 10G prepararam em conjunto esta oficina: leram textos em crioulo de Cabo Verde e selecionaram uma música de Elida Almeida, cantada em crioulo, para mostrarem a importância da sua língua. Também contamos com uma aluna do 7E que leu um excerto do Principezinho, um livro traduzido em muitas línguas, entre elas o crioulo.

A língua não é apenas um meio de comunicação, mas também é a expressão da identidade coletiva, transmite valores, conhecimentos e tradições de geração em geração. Quando uma língua é proibida ou ameaçada de extinção, toda uma forma de vida e de compreensão do mundo está em risco.

O crioulo era proibido pelo sistema colonial português.

O crioulo é a língua em que muitos estudantes da ESA se expressam em casa e/ou se expressavam no seu país.

O crioulo é "a língua franca da amizade e do sentido de pertença", nas palavras de defensores da sua prática, como de pode ler em Mensagem de Lisboa, jornal onde se escrevem notícias em crioulo e onde os nossos alunos pesquisaram.

Para completar a oficina, recebemos dois convidados que vieram conversar com os estudantes sobre línguas minoritárias: Ana Lorenzo Garrido (Centro Europe Direct, Área Metropolitana de Lisboa) e Paulo Correia (ex-funcionário da UE que se dedica ao estudo das línguas).

Mostraram aos presentes a viagem das palavras entre os continentes e também evidenciaram a importância das "pequenas línguas" e o desaparecimento de muitas.

Por último, podemos ver e ouvir a leitura de textos, de alunos e alunas de escolas que se situam na fronteira portuguesa e onde se falam línguas minoritárias, como o barranquenho.

Agradecemos aos nossos convidados as informações que nos trouxeram.